sexta-feira, 24 de junho de 2011

Palavra que não se traduz...

Quando se pensa em relações sinceras, em sentimentos verdadeiros, em entendimentos sem palavras logo nos vem a cabeça situações utópicas. Para mim, vem a cabeça algo real, algo vivido e sentido. Porque quando se tem alguém com quem pode falar tudo que quer, tudo que pensa, tudo que sente e perceber que compartilham as mesmas emoções, por mais diferentes que sejam nunca se está sozinho. Se preciso falar assuntos sérios, lá estamos; se é necessário rir, melhor ainda juntos; se for para beber, cairemos na mesma calçada e se for para chorar, nos confortaremos juntos. É um amor sincero, uma cumplicidade incondicional, é adentrar a alma do outro e se misturar, sorrir e chorar, cantar e beber, ser feliz e sofrer; tudo isso em conjunto. Nem o tempo, nem qualquer distância ou barreira destroem as pontes que unem amigos, a ponte que ligam pessoa. As vezes nos bate uma insegurança, um sentir egoísta, de que estamos perdendo, que seremos substituídos, mas nada disso é real, as pessoas são únicas e nos marcam de forma singular. Sei que ninguém jamais irá fazer parte da minha vida dessa forma, assim como, tristemente sei que o que passou não volta atrás. Mas o futuro se revela tão belo, tão promissor e os relacionamentos só se intensificarão. Conservo dentro de mim, lá no fundo, epremida essa saudade, vontade de sentar e falar, de sair, de e estar junto, mas inevitavelmente é como estamos; unidos por laços invisíveis, mas indissolúveis, como almas irmãs, se fica triste, também sinto e pela minha felicidade também quero que esteja bem.